Arquitetura corporativa: 7 segredos fundamentais
A arquitetura corporativa, é aquela que se dedica a criar ambientes e espaços projetados para empresas e escritórios. Os projetos de arquitetura corporativa visam a criação de ambientes funcionais que ajudem a aprimorar o bem-estar daqueles que ali trabalham e aumentar a produtividade.
O nome ARQUITETURA vem do grego e quer dizer “principal/primeira construção”. Os gregos viam na arquitetura uma profissão que visava o bem-estar da comunidade. Seus arquitetos produziam ambientes espetaculares onde o povo se reunia para adorar aos deuses, praticar esportes e tomar decisões. Os arquitetos da Grécia Antiga tiveram seus nomes escritos na história da humanidade assim como seus compatriotas e contemporâneos filósofos. O projeto de arquitetura da Grécia antiga ainda atrai multidões de turistas e inspira arquitetos através das gerações.
Com o passar dos anos e das mudanças sofridas pela sociedade outras áreas da arquitetura foram surgindo e nos dias de hoje é possível que um profissional de arquitetura se especialize não apenas em uma, mas em algumas delas. Urbanismo, Paisagismo, Design de interiores e arquitetura empresarial são algumas dessas áreas.
O arquiteto corporativo precisa ter em mente alguns truques na hora de desenvolver o projeto arquitetônico de uma empresa. Se você é da área ou deseja seguir esta profissão leia este artigo até o final e descubra os 7 segredos fundamentais da arquitetura corporativa.
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Arquitetura corporativa: Segredo um – Iluminação
Todo aquele que trabalha em escritório sabe da importância de um ambiente bem iluminado. Entenda por bem iluminado aquele local em que as luzes estejam estrategicamente bem posicionadas ao ponto de não ficar escuro demais – que pode fazer com que o funcionário force a visão, ou sinta sono diminuindo a produtividade – nem claro demais ao ponto de causar enxaquecas e convulsões em funcionários com problemas de visão como o astigmatismo.
As luminárias são excelentes pedidas para o tipo de iluminação em estações de trabalho pois elas focam no espaço do trabalhador de forma individual e na medida adequada para a execução do trabalho. As luminárias podem ser pendentes ou de mesa de acordo com a abordagem visual escolhida. Dê preferência a iluminação mais fraca nas áreas comuns.
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Segredo dois: Cores
Como seres humanos somos visualmente motivados. Não é por menos que os brinquedos infantis, desde a primeira fase, são tão coloridos. A intenção é aumentar nossos estímulos. Um visual “clean” de cores neutras remete ao bom gosto e causa uma boa impressão à primeira vista, mas um ambiente colorido atua diretamente nos estímulos e pode aumentar a produtividade.
A psicoterapia já utiliza o princípio de cores através do Feng Shui para o tratamento de pacientes, por que não utilizar o mesmo princípio na arquitetura corporativa? Existem cores que se aplicadas corretamente aos ambientes podem sugerir relaxamento, adequação, produtividade e energia.
Segredo três: Produtividade
A grande maioria dos empresários ainda mostra resistência quando o assunto é produtividade. Eles acreditam que fornecer uma mesa de trabalho e pagar pela hora trabalhada é o suficiente e que a produtividade parte apenas do funcionário que está sendo pago para isso. Lidar com este tipo de pensamento é realmente frustrante para o arquiteto corporativo que deseja criar a área corporativa dos sonhos. Porém, muitas empresas bem sucedidas já estão investindo em ambientes que estimulam a criatividade e produtividade de seus funcionários.
A Google já faz isso há pelo menos dez anos e está muito bem, obrigada. Não é necessário seguir o exemplo extremo da empresa americana e instalar tobogãs ou salas de jogos no espaço de trabalho, mas dá para inserir algumas ideias menos arrojadas que vão fazer toda a diferença para os funcionários.
É preciso ir além das baias divisórias no espaço de trabalho, portanto investir em espaços coletivos e individuais permite com que o funcionário trabalhe em grupo ou isolado dos demais quando precisar focar completamente em uma atividade. É importante também que dentro do seu espaço de trabalho ele tenha acesso a tudo o que precisa evitando que se mova da sua estação perdendo o foco do que estava fazendo.
Segredo quatro: Bem-estar e saúde
O funcionário de uma empresa trabalha no mínimo oito horas por dia em sua estação de trabalho. É imprescindível que certas normas sejam observadas como o espaço para esticar as pernas embaixo da mesa, local para guardar os seus pertences pessoais, cadeiras confortáveis (ajustáveis e inclináveis), equipamentos adaptáveis para canhotos e iluminação adequada. Algumas empresas investiram bem sucedidamente em espaços para descanso com cadeiras de massagem e música ambiente.
Segredo cinco: Identidade visual
A identidade visual da empresa deve ser mantida no projeto de arquitetura corporativa. Qual o público alvo da empresa? Qual a impressão que ela quer passar? Jovem e descontraída? Formal e confiável? Como e o website da empresa? Como ela se apresenta ao mundo? Tudo isso deve ser avaliado e mantido no projeto inicial, mesmo que o cliente tenha outra ideia em mente.
Cabe ao arquiteto ressaltar a coerência do projeto. Pense bem… Você desenharia o espaço de uma Start up no Vale do Silício usando o mesmo parâmetro de um escritório de advocacia em Nova York?
Segredo seis: Minimalismo
Minimalismo é uma tendência que vem se tornando cada vez mais forte em todas as áreas. É a teoria do “menos é mais”. O minimalista preza em essência por produtos de qualidade e longa duração multifacetados que fazem tudo o que outros vários aparelhos fariam. Uma tendência forte dentro do minimalismo é o corte de desperdícios e a aquisição de produtos que preservem o meio ambiente.
Espaços minimalistas também promovem a produtividade já que aparentam ser organizados e arejados. Geralmente locais com muita informação visual tendem a deixar a pessoa que trabalha naquele espaço cansada e mal-humorada.
Segredo sete: Divisão de espaço
Na década 70-80 os ambientes de trabalho costumavam ser divididos por baias. Na década de 90 surgiu um forte movimento em que aboliram as baias e colocavam todos os funcionários para trabalhar em um ambiente aberto que promovia a harmonia. Em suma os dois modelos podem ser excelentes e prejudiciais.
É preciso conhecer o trabalho desenvolvido pela empresa na hora de desenvolver o projeto arquitetônico. Como trabalha cada departamento? O funcionário necessita de privacidade e foco total para desempenhar a função? Se a resposta for afirmativa é claro que o modelo sem baias não funciona para este grupo. Conheça os departamentos da empresa, converse com os funcionários e ouça o que eles têm a dizer para só então criar a estação de trabalho perfeita para aquela empresa.
Para encerrar deixamos a frase de Jun Okamoto No livro Percepção Ambiental e Comportamento:
“Como arquiteto, sempre tivemos em mente o estudo do comportamento humano, relacionado ao meio ambiente arquitetônico. Através da estrutura espacial, da linguagem arquitetônica, do significado e valores culturais dados a esse espaço e meio ambiente, tem-se a reação aos estímulos ambientais que originam, orientam e favorecem a vida qualitativa dos usuários.”
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Equipe Editorial Novva Solutions
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